ORAÇÃO AO DEUS AMOR

Pessoal partilho com vocês uma bela oração, que revela uma profundidade espiritual de quem a escreveu.


Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses 
esquecido,
ó Deus do Amor,
de quem provém todo o amor no céu e na terra;
Tu que és amor, de modo o que ama só é aquilo que é
por permanecer em Ti!
Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses
esquecido,
Tu que revelaste o que é o amor;
Tu, nosso salvador e reconciliador,
que deste a Ti mesmo para libertar a todos!

Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses 
esquecido,
Espírito de Amor,
que não reclamas nada do que é próprio Teu,
mas recordas aquele sacrifício do Amor, 
recordas ao crente que deve amar como ele é amado,
e amar ao próximo como a si mesmo!
Ó, Amor Eterno,
Tu que estás presente em toda parte
e nunca deixas sem testemunho quando Te invocam,
não deixa sem testemunho aquilo que aqui deve ser dito sobre o amor,
ou sobre as obras do amor.
Pois decerto há poucas obras que a linguagem humana,
específica e mesquinhamente, denomina obras de amor;
mas no Céu é diferente,
aí nenhuma obra pode agradar se não for uma obra de amor:
sincera na abnegação,
uma necessidade do amor,
e justamente por isso sem a pretensão de ser meritória!

Amém.


(Soren Kierkegaard- As Obras do Amor).




Atenciosamente,
Jefferson Galdino.

Ser Padre: uma vida como presença de Cristo!

Partilho com vocês um texto sobre o ser padre do bispo auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa. Espero que gostem!!


"O sacerdócio somente pode ser compreendido na fé. Ele nasce de um plano do Senhor, que estabeleceu que na sua Igreja, desde as origens houvesse pastores que agissem em seu nome e na sua pessoa. Para isso, desde o princípio, ele chamou alguns dentre os discípulos; os Doze primeiros ordenaram sucessores, os Bispos, que, por sua vez, repartiram com auxiliaress a missão e a autoridade recebidas: os Presbíteros ou Sacerdotes e os Diáconos. Assim, na Igreja de Cristo, o ministério ordenado, isto é, o ministério enquanto instituição divina, articulado desde os tempos apostólicos, consiste no ministério episcopal e seus colaboradores, Presbíteros e Diáconos.
É aqui que se insere o sacerdócio. O padre é, antes de tudo, alguém chamado pelo Senhor, que não escolhe os melhores, os mais capazes; escolhe os que ele quer (cf. Mc 3,13), de acordo com uma lógica que, sinceramente, nos escapa. Esse chamado repercute no coração de quem foi escolhido e é confirmado pela Igreja, que reconhece na pessoa alguém apto para o ministério. Assim sendo, a primeira atitude de quem foi chamado é de admiração e de gratidão pela escolha do Senhor...
O escolhido recebe um selo, uma marca, um caráter, dado pelo Espírito Santo do Cristo ressuscitado, que o torna para sempre apto para agir fazendo as vezes do Cristo, Cabeça de sua Igreja. Esse selo é indelével: não vem da Igreja; é dado pela Igreja através do Bispo que ordena o novo padre, mas não vem da Igreja: vem de Deus que é fiel e jamais retira o dom que concede! Ser padre não é primeiramente um fazer; é um ser, ser bem específico: ser representação viva, verdadeira, profunda, existencial de Jesus Cristo que deu a vida pelo rebanho e por toda a humanidade. Ser padre marca toda a vida de uma pessoa, pois não se trata de uma profissão, mas de um estado de vida, uma vocação.
Essa missão concretiza-se em três tarefas bem específicas que o padre deve exercer em nome e com a autoridade do Senhor. Primeiramente, a missão de anunciar a Palavra de Deus, o Evangelho do Reino dos Céus que Cristo veio proclamar. O padre é um homem da Palavra, uma Palavra que não é sua, mas do Senhor. Esta missão, o sacerdote a realiza na homilia da Missa, na catequese, no aconselhamento, nas aulas, sempre que fala como ministro de Deus, em nome de Cristo, para testemunhar o Senhor e orientar o rebanho. Por isso, não se espera do padre opiniões privadas, mas a Palavra de Cristo tal como é conservada e proclamada pela Igreja com a assistência do Espírito Santo. E a Palavra do Senhor tantas vezes incomoda, questiona, coloca em crise. Dessa Palavra santa, o Padre não é dono, proprietário, mas servidor: ele é o primeiro que será julgado pela Palavra que proclama!
Uma segunda tarefa é aquela de pastorear, dirigir o rebanho em nome do Cristo. Ele não é o dono do rebanho: é o pastor, que dá a vida pelas ovelhas! O sacerdote tem, pois, a missão de dirigir, de coordenar, orientar, discernir e organizar as várias atividades, os vários dons que o Espírito do Senhor suscita na comunidade. Ele sempre deverá recordar-se que o rebanho pertence a Cristo e que sua grande honra é conduzir esse rebanho ao Senhor, sem oprimir, sem estropiar, sem usar as ovelhas. Essa missão de pastor jamais pode ser compreendida funcionalmente, burocraticamente! É com carinho de pai (quem não seria um bom pai de família, jamais será um bom padre!), com afeto quase que materno, que o padre deve cuidar de seu rebanho. Ele não pode ser um solteirão azedo, mas alguém realizado, com o coração cheio de compaixão, ternura e doçura em relação ao seu rebanho. Por isso mesmo o Povo de Deus o chama “padre”, pai.
A terceira tarefa fundamental do padre é a sacerdotal, de santificar o rebanho em nome de Cristo, rezando pelo rebanho, celebrando os sacramentos e, sobretudo, celebrando para o Povo de Deus e com o Povo de Deus, a Eucaristia, isto é a Santa Missa. Quanto é comovente introduzir os fiéis no mistério de Deus pelo Batismo, perdoar os pecadores pelo sacramento da Penitência, selar o amor do homem e da mulher cristãos pelo Matrimônio, aliviar a dor do corpo e da alma dos enfermos pela Santa Unção. Como é belo abençoar, ser canal da bênção e da graça que promanam do Coração aberto do Cristo Salvador! Mas, é sobretudo ao celebrar a Eucaristia que o padre se realiza! Aí, mais que em qualquer outro momento, mais que em qualquer outra atividade, o sacerdote age na pessoa de Cristo: já não é ele quem realiza; é Cristo mesmo quem realiza nele e através dele!
Ora, se essa missão do padre abarca toda a sua existência, ele deve fazer de toda a sua vida uma doação aos outros por amor de Cristo. E isso é expresso de modo particularmente visível no celibato sacerdotal. O padre não casa para ser sinal de pertença total ao Senhor e de doação total ao rebanho..."


Atenciosamente,
Jefferson Galdino

Às vezes...

Fruto do silêncio:


Às vezes a gente precisar falar;

Às vezes a gente precisa silenciar...

Às vezes precisamos fazer loucuras...

Às vezes precisamos nos comportar...

Mas, sempre, sempre necessitamos AMAR!


Atenciosamente,
Jefferson Galdino

Vocação: um dom!


Pessoal partilho com vocês hoje a vocação que Cristo me convidou a seguir: A Vocação Sacerdotal. Essa vocação considero como um dom, como um presente valioso.

Sou Jeferson Galdino de Oliveira Lima, 22 anos, natural da cidade de Paulo Afonso, pertenço à Paróquia Sagrada Família.


Comecei a pensar na vocação sacerdotal a partir da Experiência Missionária realizada em Cícero Dantas em 2007. A inquietação surgiu ao deparar-me com a seguinte  pergunta: “A partir dessa experiência missionária qual vocação assumo para a minha vida?” Tal pergunta levou-me a refletir sobre a própria vida. Contudo, foi a partir do testemunho de um amigo, que senti o desejo de ser totalmente de Cristo, de tornar-me sacerdote da Igreja Católica. Tal chamado foi feito no dia 23 de janeiro, diante de Cristo Eucarístico. 

Após certo tempo de discernimento, entrei no Seminário Menor Nossa Senhora Aparecida, em Paulo Afonso no ano de 2009. E no ano de 2010 lancei as redes em águas mais profundas, iniciei a caminhada no Seminário Maior Dom Mário Zanetta em Feira de Santana, no qual atualmente cursa o 2º ano de Filosofia na Faculdade Arquidiocesana e tenho como frase marcante: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16). 




Atenciosamente,
Jefferson Galdino

MENSAGEM AO SACERDOTE


Muito belo este escrito sobre o sacerdote... 


"Um padre deve ser
Ao mesmo tempo grande e pequeno,
Nobre de espírito, como de sangue real,
Simples e natural, como de estirpe camponesa,
Um herói na conquista de si próprio,
Um homem que se bateu com Deus.
Uma fonte de santificação,
Um pecador perdoado por Deus,
O mestre dos seus desejos,
Um servidor para os tímidos e os fracos,
Que não se rebaixa diante dos poderosos
Mas se curva diante dos pobres,
Discípulo do seu Senhor,
Chefe do seu rebanho,
Um mendigo de mãos largamente abertas,
Um portador de inumeráveis dons,
Uma mãe para reconfortar os doentes,
Com a sabedoria da idade
E a confiança de uma criança,
Voltado para o Alto,
Os pés sobre a terra,
Feito para a alegria,
Conhecendo o sofrimento,
Longe de toda a inveja,
Clarividente,
Falando com franqueza,
Um amigo da paz,
Um inimigo da preguiça,
Sempre constante...
Tão diferente de mim!


Eu repito: tão diferente de mim!" 
(Manuscrito Medieval)


Atenciosamente,
Jefferson  Galdino

Retiro: Um convite para voltarmo-nos para o nosso interior.





Esse fim de semana nos dias 04 e 05 de Junho participei de um retiro espiritual do zonal III da Diocese de Paulo Afonso, cujo tinha como pregador Dom Guido Zendron. Foi um momento propício para olhar para dentro de mim, para o meu eu. Na sociedade hodierna que é tão "barulhenta" estamos cada vez menos fazendo silêncio, fugindo dessa maneira de nós mesmos e daquele que nos convida a retirarmo-nos. O pensamento que virá a seguir é baseado nas reflexões feitas por Dom Guido nesse retiro, no qual me convidou a aprofundar o meu relacionamento com Cristo.
Em nossas vidas precisamos silenciar e com esse silêncio rendemos graças ao Pai, e o glorificamos. É importante estar atento ao que Deus nos fala nesse silêncio, a perceber o que Cristo nos fala através das circuntâncias da nossa vida (seminário, família, faculdade, trabalho, etc.) e é também Ele que nos convida a permanecermos unido a Videira (cf. Jo 15,1-11).
Cristo nos interpela com perguntas que mexem  com o nosso interior (cf. Jo 1,38; 18,4; 20,15) e que nos faz buscar o sentido para a nossa vida. É imprescindível estarmos abertos à responder a tais questionamentos, se não fizermos isso caímos num terefismo e nos perdemos de nós mesmos.
Para a nossa caminhada de fé necessitamos, aprender com Aquele que nos convida à glorificar ao Pai no quotidiano da nossa existência, pois quando glorifico à Deus é a minha vida que se realiza.(Ho "A certeza de que Cristo Ressuscitou garante-nos que nenhuma coisa irá destruir a Igreja, o Cristianismo. Anima-nos também que só Cristo pode preencher as espectativas mais profundas do nosso coração" (Homilia do Papa Bento XVI). 
Amemos, portanto, irmãos a nossa vida em todas as suas circunstâncias, porque somente assim aprendemos a colocar em prática o que o próprio Verbo feito carne nos diz: "Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vós o tereis. Meu Pai é glorificado quando produzis muito fruto e vos tornais meus discípulos" (Jo 15, 7-8).
Somente assim voltamo-nos ao nosso interior, e encontramos Aquele que glorifica o Pai: Jesus Cristo.



Atenciosamente,
Jefferson Galdino.

Nossa vontade ou a de Deus?


Ao ter a graça e o dom da vida de iniciar mais um mês, em que  encaro-o como se fosse um recomeçar, apresento a vocês uma reflexão que estava na "gaveta" há um ano, muito tempo não acha? É importante viver o hoje, em vista do futuro. 

"A sabedoria é fazer a vontade do Senhor".

A partir dessa frase, precisamos partir de nós mesmo, não como se fosse um gesto individualista, mas para darmos exemplo. Será que estamos fazendo a vontade do Senhor em nossas vidas? Estamos agindo com sabedoria? Como estamos vivenciando isso na nossa realidade? Pois ele mesmo nos diz: "Fazei a minha vontade, pois somente assim alcançarás sabedoria".
Diariamente Deus nos convida  a quebrarmos com os nossos preconceitos que insistem em morar em nós e irmos em frente, em busca  da realização do plano divino na nossa vida. constantemente corremos o risco de no dia-a-dia não pararmos para escutar  a voz que ressoa no nosso coração, no nosso íntimo. "Entrei no meu íntimo, sobre tua guia e o consegui, a Luz Imutável,  forte brilhante quem conhece a verdade conhece essa Luz" (Sto. Agostinho).  
Infelizmente, nessa sociedade cada vez mais deturpada e líquida, não estamos parando para escutar a voz da Verdade, somente a raça eleita param diante do Deus-silêncio para refletir a ação salvífica desse Deus que fez-se carne e habita entre nós. 
Tomamos como exemplo Maria, a Mãe do Salvador, cujo desde o início soube fazer a vontade de Deus, ela que acolheu o próprio Deus em seu coração. No anúncio do Anjo ela própria respondeu: "Faça-se em mim segundo tua Palavra" (Lc 1,28).
Portanto, queridos irmãos, que cada um de nós procure a cada dia buscar fazer a vontade da Trindade Santa  em nossas vidas, pois somente assim alcançaremos a verdadeira sabedoria, aquela que não provém de mãos humanas, mas que brota do amor de Deus.



Atenciosamente,
Jefferson Galdino

"Nada Antepor ao Amor de Cristo"!

"Nada Antepor ao Amor de Cristo"!

Santíssima Virgem Maria

Santíssima Virgem Maria

Papa Francisco

Papa Francisco
Oremus pro Pontifice nostro Franciscum. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum eius. Tu es Petrus et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam; et portae inferi non praevalebunt adversum eam.

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